Muitos professores acabam indo para EJA de para quedas, mas depois se apaixonam. O desafio é tanto para alunos quanto professores, ambos aprendem juntos. Gostei muito da entrevista que fiz com uma professora que está atuando a pouco tempo na EJA, mas seu depoimento foi fantástico em relação ao processo de aprendizagem.
Qual a diferença no processo de construção formativa e cognitiva na EJA
em relação ao ensino regular? Tenho pouca experiência, mas percebo dois fatores
que interferem diretamente no trabalho com as turmas de EJA, o primeiro deles é
a própria transdisciplinariedade, que permite que os alunos possam realizar
inferências e interrelações entre os temas e os conteúdos de modo mais amplo,
aberto e livre. E suspeito que esse elemento interfira beneficamente sobre o
processo de ensino-aprendizagem ao permitir que os alunos realizem mais
perguntas sobre temas de seu interesse. E o segundo é o fator afetivo.
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