quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Existe um conflito teórico na construção do significado do termo, entretanto o texto quer ressaltar para o seu uso e significado do termo.Primeiramente é caracterizado por um período de condição humana particular, já em 1989 Lyotard o denomina como “condição pós-moderna” que conflita com muitos paradigmas universais considerando a pluralidade global levando em consideração as novas tecnologias da comunicação.
O termo “pós moderno” instituído no final dos anos setenta também observa essa ruptura de linearidade onde destaca a mudança de direções que atua na esfera social e cultural. Acrescenta ainda o termo “Os tempos hipermodernos” o qual seria um estado mais elevado da sociedade onde tudo necessita estar no superlativo.
Por outro lado, Bauman para exemplificar melhor a conjuntura atual de vida no mundo utiliza a expressão “Modernidade líquida” pois observa que tudo muda muito rápido, nada se mantém durante muito tempo em um lugar o que na modernidade era sólido,  hoje o que temos é um derretimento desses sólidos.
Soma-se a isso uma mídia que vem bombardeando de informação que antes focava na produção de mercadorias para consumo com inúmeras novidades objetivando a substituição dos produtos e aquisição de outros e , claro essa produção exagerada precisa ser consumida, então se cria uma sociedade consumista e volátil de antepõe necessidades por futilidades que a mídia apresenta como padrão criando falsas necessidades.

Por sua vez, as crianças não poderiam ficar de fora desse apelo consumista, tendo em vista que elas estão mais atualizadas com as novidades tecnológicas e as dominam, muitas vezes mais que os pais, estes se obrigam a entrar no jogo manipulatório da mídia atendendo aos pedidos obstinados dos filhos. Desta forma, a infância se molda aos lançamentos do momento.

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