Existe um conflito teórico na construção do significado do
termo, entretanto o texto quer ressaltar para o seu uso e significado do
termo.Primeiramente é caracterizado por um período de condição humana
particular, já em 1989 Lyotard o denomina como “condição pós-moderna” que
conflita com muitos paradigmas universais considerando a pluralidade global
levando em consideração as novas tecnologias da comunicação.
O termo “pós moderno” instituído no final dos anos setenta
também observa essa ruptura de linearidade onde destaca a mudança de direções
que atua na esfera social e cultural. Acrescenta ainda o termo “Os tempos
hipermodernos” o qual seria um estado mais elevado da sociedade onde tudo
necessita estar no superlativo.
Por outro lado, Bauman para exemplificar melhor a conjuntura
atual de vida no mundo utiliza a expressão “Modernidade líquida” pois observa
que tudo muda muito rápido, nada se mantém durante muito tempo em um lugar o
que na modernidade era sólido, hoje o
que temos é um derretimento desses sólidos.
Soma-se a isso uma mídia que vem bombardeando de informação
que antes focava na produção de mercadorias para consumo com inúmeras novidades
objetivando a substituição dos produtos e aquisição de outros e , claro essa
produção exagerada precisa ser consumida, então se cria uma sociedade
consumista e volátil de antepõe necessidades por futilidades que a mídia
apresenta como padrão criando falsas necessidades.
Por sua vez, as crianças não poderiam ficar de fora desse
apelo consumista, tendo em vista que elas estão mais atualizadas com as
novidades tecnológicas e as dominam, muitas vezes mais que os pais, estes se
obrigam a entrar no jogo manipulatório da mídia atendendo aos pedidos obstinados
dos filhos. Desta forma, a infância se molda aos lançamentos do momento.
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