sábado, 9 de dezembro de 2017
CONSCIÊNCIA E AÇÃO
A data da consciência negra passou, mas deve ser lembrada todos os dias. Estou substituindo uma professora de história na escola e trabalhamos as últimas semanas com o assunto dentro da história do Brasil, retomando o processo de da economia com os senhores de engenho. Na última aula, depois de já termos passado falando 4 aulas sobre os negros no Brasil, diversidade e preconceito e inclusive feito uma maquete do quilombo Chácara das Rosas que existe aqui em Canoas, tive uma triste surpresa. Um aluno fez um comentário extremamente preconceituoso sobre a capa do livro de história onde retrata uma criança negra. Seu comentário falava que o cabelo da menina parecia um cocô . Os colegas abismados com o comentário me contaram e o questionei, ele afirmou não ser um comentário maldoso. Então o questionei se ele gostava de cocô, se ele admirava o cocô e se por ventura ele poderia comer cocô, e perguntei porque não? Ele respondeu os adjetivos mais pejorativos para designar o cocô. Falei então, que isso era racismo, pois não se tratava de um elogio e sim de um adjetivo pejorativo atribuído ao cabelo da criança, então ele estava sendo preconceituoso e racista sim. Conversei com toda a turma novamente sobre diversidade e respeito.
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