quinta-feira, 27 de junho de 2019

QUANDO O FIM É O COMEÇO




Como não lembrar das primeiras aulas? Das discussões? Das inquietações? Das críticas, Do medo? Da insegurança? Mas vencemos! Aos poucos o medo foi diminuindo a aprendendo a ser controlado. Também fomos descobrindo as dúvidas temporárias e quebrando paradigmas com  as certezas provisórias. É chegado o momento de sair de vez da caverna e auxiliar nossos alunos a saírem também. Para isso é necessária uma pedagogia relacional e atitudes reflexivas mediadas para a resolução de problemáticas atuais, para esse mundo que fazemos parte que está se modificando com tantas tecnologias , mas que está deixando de lado o desenvolvimento humano. 
Desta forma, sinto como minha missão fazer parte dessa transformação e levar isso para dentro das escolas, dentro das minhas aulas e que meus alunos seja multiplicadores. e termino esta postagem com uma citação de Paulo Freire em seu livro Pedagogia da Autonomia:

A boniteza da prática docente se compõe do anseio vivo de competência do docente e dos discentes e de seu sonho ético. Não há nesta boniteza lugar para a negação da decência, nem de forma grosseira nem farisaica. Não há lugar para puritanismo. Só há lugar para pureza.




PROFESSORA REFLEXIVA


Toda essa grande jornada de PEAD me transformou em uma pessoa melhor, em uma professora melhor. Uma professora mais reflexiva e é isso que irei levar para a vida, para minha construção continuada como docente. Sei que nossa atitudes podem reverberar nos alunos transformando um lago calmo em um mar agitado, cheio de ideias e curiosidades, que se movimentam em busca desse conhecimento sendo mediado pelos professores.

"Educar para a autonomia implica fazer um ensino reflexivo que, por sua vez, se baseia numa
postura reflexiva do próprio professor." ( ALARCÃO, 1995,p.15)

Acredito que este movimento tenha sido um dos mais importantes realizado ao longo da graduação, um movimento que não permitirá mais nos acomodarmos, que nos motiva a ser mais inquietantes e que iremos contagiar os alunos com essas atitudes reflexivas.


quarta-feira, 26 de junho de 2019

FORMAÇÃO CIDADÃ



No contexto atual, mais do que nunca a educação precisa formar cidadão críticos, a escola precisa abandonar o sistema bancário e assumir uma pedagogia diretiva, dando voz e vez aos alunos, mas para fazerem isso é preciso construir conhecimento e autonomia. A escola como um todo tem que ter essa postura e para isso deve-se estar documentado no PPP, na gestão da escola como já postei aqui anteriormente na postagem Formação Cidadã.

Nesse sentido a profissão docente apresenta duas especificidades que nos parecem
diferenciá-la das demais. A especificidade acadêmica que trata dos saberes e do saber fazer,
que remete à transmissão, ao ensino de conhecimentos, técnicas e seu emprego, o
profissionalismo. Por outro lado, há a especificidade pedagógica / humanista que nos remete à
vocação do formar cidadãos pensantes transformadores de realidades. Com isso, e baseado
nas idéias de Morin (2001) é possível classificar a profissão de professor como uma profissão
complexa, caracterizada pela incerteza e pela ambigüidade das funções. (PRADO 2016, p.3)

è hora de nós professores mudarmos para gerar essa mudança, essa transformação.






PELA EDUCAÇÃO


Atualmente , no panorama educacional estamos vivendo em tempos de crise, não só financeira, mas crise de valores, pois o governo atual possui uma postura de dominância sobre o povo, sendo que fez cortes na área da educação como forma de punição por estudantes estarem se manifestando contra o seu governo. 
Desta forma, mais percebo a importância de se trabalhar com Paulo Freire nas escolas, visando uma educação libertária e uma pedagogia relacional, oportunizando o aluno a ser mais reflexivo e crítico  e assim podermos transformar a sociedade e essa sociedade transformara o mundo.

Foi uma tentativa de resposta aos desafios contidos nesta passagem que fazia a sociedade. Desde logo, qualquer busca de resposta a estes desafios implicaria, necessariamente, numa opção. Opção por esse ontem, que significava uma sociedade sem povo, comandada por uma “elite” superposta a seu mundo, alienada, em que o homem simples, minimizado e sem consciência desta minimização, era mais “coisa” que homem mesmo, ou opção pelo Amanhã. Por uma nova sociedade, que, sendo sujeito de si mesma, tivesse no homem e no povo sujeitos de sua História. (FREIRE, 1967 P. 35-36).



MUNDURUKANDO


Ainda continuo refletindo como antes, indagando como antes, mas com mais propriedade sobre isso. Agora sei que essa inquietude questionadora para Paulo Freire é chamada de epistemologia da curiosidade para incentivar na busca por novos conhecimentos.
A minha identidade é essa, retomando essa questão abordada através do indígena e escritor
Daniel Munduruku! Ser professora reflexiva, investigadora.
"Educar para a autonomia implica fazer um ensino reflexivo que, por sua vez, se baseia numa
postura reflexiva do próprio professor." ( ALARCÃO, 1996, p.15).




quarta-feira, 19 de junho de 2019


Este ano na escola estou com um desafio enorme de ser professora de ciências de uma turna de 5ºano. è muito desafiador, pois estou colocando os conhecimentos da pedagogia em pratica com eles. Umas das atividades que fiz foi relacionada ao meio ambiente e artes, usando elementos da natureza para construção de obras artísticas usando diferentes materiais para isso. Desta forma já colocamos em praricas os 5 R´s da sustentabilidade. Relembrei da postagem do Meio Ambiente é Ética de 2017

Meus pimpolhos de 2019



UMA PEDAGOGIA CONSTRUTIVISTA


Não é a toa que uma das questões do meu TCC é sobre a pedagogia construtivista que dá espaço para o aluno ser protagonista da sua própria história, que lura para que o aluno conquiste sua autonomia e saia do papel de oprimido.
Retomo aqui a postagem Disciplina em sala de aula feita em  2017.

Mas agora com uma foto dos alunos do estágio supervisionado. Turma que levarei para a vida.