A marca de detergente de roupas, OMO, está veiculando uma campanha que quebra a lógica dos testemunhais publicitários. No lugar de “donas de casa” a marca usou presidiários reais, que dizem possuir apenas duas horas de atividades realizadas ao ar livre por dia e como essa simples ação deixa os dias na prisão melhores. Ao serem informados que crianças possuem menos tempo de brincadeiras na rua, os detentos falam sobre o crime que é deixar uma criança presa e como é importante para o desenvolvimento infantil ter tempo para brincar pegando um sol.
A disrupção está em quem perdeu a liberdade falando exatamente como é importante a liberdade na vida das pessoas. Nossas crianças atualmente não brincam mais na rua, não andam de bicicleta nem pulam corda. A praticidade dos jogos eletrônicos e tablets - bens comprados para suprir a ausência e carência dos pais - trouxe um novo comportamento, e com ele, suas consequências: ansiedade, obesidade e falta de coleguismo (ou comportamento em grupo por exemplo) são apenas alguns dos transtornos desse isolamento com a falta de brincadeiras na rua, calcada, pátio ou parque.
Cabe a nós, professores e primeiros educadores, o resgate de hábitos tão sadios, tão importantes e tão simples para o desenvolvimento físico, mental e emocional das crianças para uma formação do futuro cidadão.
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